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LGPD para condomínios: como adequar a gestão e evitar riscos legais

A LGPD para condomínios estabelece regras para coleta, armazenamento e uso de dados pessoais, garantindo a privacidade de moradores e funcionários.

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Cristiane Rezende

04/08/2023
18/12/2025
  • LGPD para condomínios: o que diz a lei?
  • Pontos-chave da LGPD em condomínios
  • Responsabilidade do síndico e da administradora na LGPD para condomínios
  • Checklist de adequação à LGPD para síndicos e administradoras
  • Quais as consequências do não cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados?
  • Garanta a conformidade e adequação à LGPD para condomínios
  • Perguntas frequentes sobre LGPD para condomínios

ÍNDICE

  • LGPD para condomínios: o que diz a lei?
  • Pontos-chave da LGPD em condomínios
  • Responsabilidade do síndico e da administradora na LGPD para condomínios
  • Checklist de adequação à LGPD para síndicos e administradoras
  • Quais as consequências do não cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados?
  • Garanta a conformidade e adequação à LGPD para condomínios
  • Perguntas frequentes sobre LGPD para condomínios

A LGPD para condomínios está diretamente ligada à governança das administradoras de condomínios, e ignorá-la pode acarretar um risco jurídico considerável.

Para garantir a responsabilidade operacional e facilitar a gestão de dados de múltiplos condomínios, é essencial saber o que exatamente prega essa lei.  

Vale lembrar: a conformidade legal é um importante diferencial competitivo para as administradoras, e, nesse sentido, você perceberá que entender a LGPD a fundo é uma urgência.

Neste artigo, vamos explicar como adequar à sua gestão à LGPD para condomínios e garantir a segurança jurídica e a proteção de dados de moradores e funcionários. Acompanhe! 

LGPD para condomínios: o que diz a lei?

O Art. N°1 da Lei 13709/2018 diz que:

Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

Dessa forma, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) tem como objetivo regular a coleta, o armazenamento e o tratamento de dados pessoais, visando à proteção da privacidade e dos direitos dos titulares desses dados.

Group Software: administradora de condomínio?

Embora condomínios não sejam empresas, eles possuem CNPJ. Além disso, lidam com diversos dados pessoais de:

  • condôminos;
  • moradores;
  • visitantes;
  • funcionários;
  • fornecedores;
  • prestadores de serviço.

Por isso, é também responsabilidade da administradora de condomínios zelar pela proteção desses dados de acordo com os princípios da LGPD.

Equipe analisando documentos sobre LGPD em condomínios

Pontos-chave da LGPD em condomínios

A LGPD impõe obrigações claras aos condomínios como controladores de dados, exigindo adequação para evitar multas e riscos jurídicos na gestão diária. As administradoras devem mapear processos rotineiros, como cadastros e acessos, para garantir a conformidade legal e se resguardar.

Alguns dos fundamentos práticos da LGPD para condomínios são os seguintes:

Obrigação legal

Condomínios atuam como controladores de dados pessoais de moradores e visitantes, e, portanto, estão sujeitos à LGPD desde 2021, com fiscalização pela ANPD.

Dados pessoais

Entre os dados pessoais, pode-se citar nome, CPF, e-mail, telefone e biometria coletados em cadastros, folha de pagamento e listas de presença. Dados sensíveis, como saúde ou imagens faciais, demandam proteção extra em rotinas como RH e portaria.​

Finalidade e consentimento

A coleta de dados deve ter um propósito específico, como, por exemplo, o controle de acesso às dependências do condomínio, e base legal, como consentimento explícito ou obrigação legal. 

É preciso evitar retenção indefinida. Na rotina, registre a finalidade da coleta dos dados em políticas claras para síndicos e moradores.​

Segurança

Implemente medidas técnicas, como criptografia e backups, e administrativas, como treinamento das equipes, contra vazamentos, com contratos exigindo a mesma coisa de terceiros, como os porteiros. É necessário revisar os acessos a sistemas diariamente para mitigar riscos.​

Leia também:

  • LGPD em condomínios: quais serão as principais mudanças na sua proteção de dados?
  • Como aplicar a LGPD na comunicação em condomínios 
  • Segurança em condomínios: como a LGPD atua? 
  • Sistema de câmeras de segurança para condomínios: boas práticas, tecnologia e gestão eficiente
  • Dados e condomínio: O que muda com a nova lei - LGPD

Câmeras de segurança

Sistemas de CFTV requerem placas de aviso, armazenamento limitado e RIPD para biometria, e deve-se sempre evitar filmar as áreas privativas. É importante integrar o sistema de câmeras de segurança à rotina do condomínio, com políticas de uso aprovadas em assembleia.​

Direitos dos titulares

Os moradores podem acessar, corrigir, anonimizar ou deletar seus dados por meio de canais simples na administradora. As solicitações devem ser respondidas em até 15 dias úteis, e devem ser registradas para evitar reclamações.​

Responsabilidade

Síndico e administradora respondem solidariamente por violações, com multas de até R$ 50 milhões, enquanto terceiros assinam cláusulas contratuais. É preciso monitorar a conformidade mensalmente para blindar a gestão condominial.

Solução Administradoras
Glossário da gestão condominial: o guia prático para síndicos e administradoras

Responsabilidade do síndico e da administradora na LGPD para condomínios

Cabe ao síndico, enquanto representante legal de um condomínio, a implementação e manutenção do programa de privacidade e proteção de dados pessoais. Dessa forma, ele é responsável pela adoção de medidas para a adequação do condomínio à LGPD.

Também é responsabilidade do síndico estabelecer os procedimentos de implementação das boas práticas em proteção de dados. É importante abordar o assunto em assembleia geral e, se possível, incluí-lo na convenção do condomínio.

No que diz respeito às administradoras, as responsabilidades envolvem:

  • organização de processos;
  • padronização de rotinas;
  • apoio técnico;
  • controle de acessos;
  • gestão de documentos;
  • suporte à tomada de decisão do síndico.

Assim, a responsabilidade legal é do síndico, enquanto a execução operacional e a mitigação de riscos dependem diretamente da atuação da administradora.

Checklist de adequação à LGPD para síndicos e administradoras

Para se adequar à LGPD, algumas medidas são essenciais:

  • conscientização: síndico, funcionários e moradores precisam ser informados sobre a importância da LGPD e seus impactos. Por isso, treinamentos e comunicações periódicas podem ajudar a disseminar esse conhecimento;
  • política de privacidade: descreva como os dados pessoais são tratados no condomínio, explicando a finalidade da coleta, o uso, o armazenamento e o compartilhamento dessas informações;
  • mapeamento de dados pessoais: é preciso mapear quais dados estão sendo coletados e por quê;
  • gestão de dados de portaria e visitantes: para resguardar a privacidade dos frequentadores;

descrição detalhada de processos: uso e armazenamento de imagens de câmeras, tratamento de dados de funcionários, regras de contratos com prestadores de serviço, controle de acessos a informações;

  • comunicação com moradores: para deixar clara a política de coleta e tratamento de dados pessoais e garantir a adequação à LGPD;
  • cultura de respeito à privacidade e proteção de dados: envolve promover boas práticas de segurança, restringir o acesso a informações sensíveis e garantir a confidencialidade dos dados;
  • apoio de profissionais especializados em implementação jurídica, tecnológica e revisão de processos: eles podem ajudar a mapear as atividades que envolvem dados pessoais, revisar políticas de privacidade, adequar contratos e fornecer orientações específicas para cada área do condomínio.

Quais as consequências do não cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados?

O artigo 52 da LGPD diz que os agentes de tratamento de dados, em razão das infrações cometidas às normas previstas em tal lei, ficam sujeitos a algumas sanções administrativas, que podem ir desde uma simples advertência até multas pesadas. As sanções são as seguintes:

  • advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;
  • multa simples, de até 2% do faturamento da pessoa jurídica;
  • multa diária;
  • bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização;
  • eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração;
  • publicização da infração, quando confirmada.

Na prática condominial, essas penalidades se materializam em cenários rotineiros, como vazamento de dados de portaria (como cadastros de visitantes com CPF e biometria) ou imagens de câmeras de segurança retidas além do prazo legal, o que gera multas e processos judiciais que paralisam operações e exigem auditorias emergenciais.

Para síndicos, o risco é pessoal, com possibilidade de destituição em assembleia e ações indenizatórias dos afetados. 

Já as administradoras podem enfrentar impactos financeiros (como multas) e operacionais, como interrupção de comunicações internas via apps ou e-mails com dados sensíveis, além de dano reputacional que afasta contratos futuros e pode levar até mesmo a boicotes. ​

Garanta a conformidade e adequação à LGPD para condomínios

Como vimos ao longo do artigo, a LGPD para condomínios não é apenas uma exigência legal, mas um pilar da gestão condominial moderna e profissional. Não cumpri-la pode acarretar danos enormes, tanto financeiros quanto reputacionais.

Na prática, a conformidade à lei depende de processos organizados, padronização de rotinas e controle consistente de informações, sobretudo em administradoras que gerenciam múltiplos condomínios.

Sabendo que as administradoras desempenham um papel estratégico na estruturação dessa governança de dados, na prevenção de riscos jurídicos e no suporte técnico ao síndico, a tecnologia, nesse sentido, pode ser uma grande aliada.

O Group Condomínios é uma solução da Group Software que permite organizar a gestão condominial e garantir a segurança da informação. Quer saber como? Então visite nosso site e conheça todas as funcionalidades do Group Condomínios!  

Perguntas frequentes sobre LGPD para condomínios

Ficou com alguma dúvida extra sobre LGPD para condomínios? Então veja se ela está respondida abaixo.

O que são dados pessoais?

São quaisquer informações relacionadas a uma pessoa natural identificada ou identificável.

O que são dados sensíveis de acordo com a LGPD?

Todo e qualquer dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, por exemplo, quando vinculado a uma pessoa natural.

Como a LGPD impacta a portaria e o uso de câmeras de segurança em condomínios?

A LGPD impacta portarias e câmeras em condomínios ao exigir consentimento explícito para biometria e cadastros de visitantes, placas de aviso visíveis em CFTV, armazenamento limitado de imagens e Relatório de Impacto (RIPD) para dados sensíveis, como reconhecimento facial.

Como elaborar uma política de privacidade eficaz para o condomínio?

Uma política de privacidade eficaz para condomínios sob a LGPD deve ser clara, acessível e aprovada em assembleia. O ideal é contar com a ajuda de especialistas em segurança de dados na hora de elaborá-la.

O que fazer em caso de vazamento de dados em um condomínio?

Notifique imediatamente a ANPD se houver risco aos titulares, avise os afetados com detalhes do incidente, causas e medidas corretivas, contenha o dano isolando sistemas afetados, documente tudo em relatório interno e realize auditoria para prevenir recorrências.

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              Cristiane Rezende

              Formada em Ciência da Computação, é especialista em gerência da tecnologia da informação e em gestão de projetos. Atua como Head de Negócios na Group Software.


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