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Nova lei da inadimplência: tudo o que administradoras de condomínio precisam saber

A nova lei da inadimplência condominial trouxe mudanças para calcular juros e multas também. Isso exige adaptação por parte das administradoras.

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Cristiane Rezende

29/07/2019
05/12/2025
  • Nova lei da inadimplência em condomínio: o que mudou?
  • Seja organizado na gestão da inadimplência e cobrança
  • Como resolver inadimplência sem ação judicial?
  • Como calcular juros e multa na cobrança extrajudicial?
  • Execução judicial e penhora de bens
  • Nova lei da inadimplência: tecnologia como aliada na gestão
  • Perguntas frequentes sobre inadimplência condomínio nova lei

ÍNDICE

  • Nova lei da inadimplência em condomínio: o que mudou?
  • Seja organizado na gestão da inadimplência e cobrança
  • Como resolver inadimplência sem ação judicial?
  • Como calcular juros e multa na cobrança extrajudicial?
  • Execução judicial e penhora de bens
  • Nova lei da inadimplência: tecnologia como aliada na gestão
  • Perguntas frequentes sobre inadimplência condomínio nova lei

A nova lei da inadimplência em condomínio já é uma realidade. A Lei 14.905/2024 alterou a forma de calcular juros e a correção monetária em dívidas condominiais.

Enquanto o Novo Código Civil ainda é um projeto e promete mudanças mais drásticas no futuro, como a possibilidade de multa de até 10%, o presente exige atenção imediata às novas regras sobre encargos moratórios.

A legislação vai afetar a cobrança de condomínio, especialmente na aplicação da Selic e do IPCA na atualização das dívidas, tornando o cálculo mais técnico e exigindo ainda mais preparo contábil e jurídico para as administradoras.

A seguir, vamos ver o que mudou com a nova lei, como ficam os juros, a multa e a correção monetária, além de mostrar como estruturar a cobrança para reduzir riscos, evitar perdas financeiras e manter a saúde econômica do condomínio.

Nova lei da inadimplência em condomínio: o que mudou?

Administradoras de condomínio têm que se atentar à Lei nº 14.905/2024, que alterou a forma como os encargos moratórios são aplicados às dívidas condominiais. O cálculo ficou mais técnico e, agora, a dívida passa a ser composta por três elementos:

  1. multa moratória, limitada a até 2% sobre o débito;
  2. juros de mora, que devem ser definidos pela convenção ou, se não estiver estabelecido, seguir a SELIC;
  3. correção monetária, agora vinculada a índices oficiais, como o IPCA.

Se o condomínio não tiver uma regra específica na convenção, os juros passam a seguir a taxa Selic. Isso torna o cálculo mais dinâmico e variável, assim como exige atualização automática e acompanhamento mensal.

Nova lei da inadimplência e equilíbrio financeiro

Quando a cobrança judicial pode começar?

A cobrança judicial pode ser feita após o primeiro mês de atraso. Porém, a efetividade costum13a ocorrer após 90 dias de inadimplência, que é quando o valor acumulado justifica a execução e há um histórico de cobranças extrajudiciais.

Group Software: administradora de condomínio?

Exemplo prático de cálculo da dívida

Imagine uma taxa condominial de R$ 1.000,00 em atraso. Ficaria assim:

  • multa de 2%: R$ 20;
  • juros mensais: conforme convenção ou Selic;
  • correção monetária: IPCA acumulado no período.

Com isso, vale dizer: a nova lei da inadimplência no condomínio não eliminou os juros de 1% ao mês, apenas normalizou o entendimento jurídico, trazendo mecanismos técnicos de atualização. 

Leia também:

  • Os impactos da lei 14.905/2024 nas dívidas condominiais
  • Lei 14.905: taxa legal de juros
  • Como a dívida de condomínio pode levar à perda do imóvel
  • Juros de condomínio atrasado? Saiba como calcular e cobrar corretamente 
  • Confira as principais estratégias de redução de custos nas administradoras de condomínio

Seja organizado na gestão da inadimplência e cobrança

Sua organização, agora, não é uma boa prática, mas uma exigência jurídica. Para aplicar corretamente os encargos moratórios e executar a dívida com segurança, a administradora precisa ter prova documental.

Sem isso, a cobrança condominial perde força e pode ser questionada judicialmente. Veja o que precisa estar sob controle:

  1. documentação formal organizada: atas, convenção do condomínio, boletos e demonstrativos precisam estar atualizados e arquivados corretamente. Eles são a base da cobrança e da execução judicial.
  2. controle rigoroso da inadimplência: tenha histórico individual de cada devedor, com datas, valores, encargos aplicados e notificações enviadas.
  3. cálculo automático dos encargos: a Lei 14.905/2024 exige atenção à Selic e ao IPCA. Sem automação, o risco de erro no cálculo é alto e compromete a cobrança.
  4. planejamento financeiro do condomínio: a inadimplência impacta diretamente o caixa. O orçamento deve prever atrasos para proteger a operação.
  5. cobrança estruturada e padronizada:o tom da cobrança deve ser profissional, formal e documentado. Nada de improvisos nessa hora!
  6. uso de software para condomínio: com um sistema de gestão, você pode atualizar automaticamente os juros e a correção pela Selic ou IPCA, emitir boletos recalculados, registrar toda e qualquer tentativa de cobrança e, ainda, gerar relatórios para o setor jurídico.

Como resolver inadimplência sem ação judicial?

Mesmo com a inadimplência no condomínio sob nova lei, a mediação ainda é o caminho mais rápido e menos oneroso para recuperar valores em atraso. Mesmo porque a legislação atual não estimula a judicialização imediata, então a negociação é recomendada antes da execução da dívida.

No que pensar a respeito disso: a mediação condominial é juridicamente respaldada pelo Código Civil e pelo Novo Código de Processo Civil, que reconhecem o valor dos acordos extrajudiciais como instrumentos válidos para quitação de débitos.

Além disso, a Lei do Superendividamento (Lei 14.181/2021) autoriza a renegociação das dívidas de pessoas físicas, o que permite a participação em acordos amplos sem perder o crédito ou comprometer seu direito futuro de cobrança judicial.

Dessa maneira, além de reduzir custos jurídicos, a negociação de condomínio evita desgaste da convivência e preserva a reputação da administradora como boa recuperadora de valores devidos.

Mas seu principal valor está na segurança: acordos bem estruturados aceleram a recuperação financeira sem comprometer o direito de execução futura.

Veja também: Como fazer um acordo de pagamento eficiente?

Como aplicar a mediação condominial de forma organizada?

Para que a negociação seja eficaz e não se torne um risco jurídico, ela precisa seguir método e registro formal.

  1. Comunicação formal e registrada

    Toda tentativa de acordo deve acontecer por canais documentados: e-mail, cartas ou notificação extrajudicial.

  2. Proposta clara e objetiva

    A administradora deve apresentar valores completos, incluindo encargos, prazos e consequências do descumprimento.

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  3. Parcelamentos controlados

    Acordos devem prever entrada, número máximo de parcelas e vencimentos fixos.

  4. Termo de acordo assinado

    O acordo precisa ser formalizado por escrito, preferencialmente com assinatura digital.

  5. Monitoramento contínuo

    Um acordo não acompanhado vira inadimplência silenciosa.

Como calcular juros e multa na cobrança extrajudicial?

Com a nova lei de inadimplência, o cálculo deve seguir a regra objetiva de multa de até 2% + juros (convencionados ou Selic) + correção monetária (IPCA).

Execução judicial e penhora de bens

Quando a mediação e a cobrança extrajudicial não surtem efeito, a administradora pode recorrer à execução judicial da dívida. Vale saber: contribuições condominiais são consideradas título executivo.

De acordo com o artigo 784 do CPC, as taxas condominiais aprovadas em assembleia e previstas na convenção podem ser cobradas por execução imediata, sem necessidade de uma ação de conhecimento prévia.

Com a Lei 14.905/2024, a cobrança judicial se tornou ainda mais segura, pois os critérios de juros e correção monetária passaram a seguir parâmetros cujos padrões reduzem as disputas judiciais sobre o valor da dívida.

Mesmo assim, se não houver acordo que resolva a disputa, o procedimento é simples:

  • Ação de execução: o advogado ingressa diretamente com ação de execução, com base no título extrajudicial;
  • Citação do devedor: o condômino é citado para pagar a dívida em 3 dias ou apresentar bens à penhora;
  • Penhora de bens: não acontecendo o pagamento, o juiz pode autorizar o bloqueio de valores via SISBAJUD (conta bancária), a penhora de veículos ou outros bens ou mesmo a penhora do imóvel, em última instância;
  • Possibilidade de parcelamento: se o devedor reconhecer a dívida, pode solicitar parcelamento em até 6 vezes, conforme o artigo 916 do CPC, mediante entrada mínima de parte do valor;
  • Leilão judicial: se não houver pagamento ou acordo, o bem penhorado pode ir a leilão para quitação da dívida.

Mas lembre-se: a execução judicial é um instrumento legítimo de proteção financeira do condomínio, mas que o síndico deve acionar apenas quando as outras tentativas não geram efeito. Mantenha a documentação organizada e os encargos devidamente calculados para evitar problemas com o processo.

O imóvel pode responder pela dívida condominial?

Sim. O imóvel pode responder pela dívida condominial, mesmo quando se trata de residência familiar. A Lei 8.009/90 protege o bem de família contra a maior parte das dívidas civis, mas abre exceção expressa para:

  • taxas condominiais;
  • tributos vinculados ao imóvel;
  • outras obrigações relacionadas à própria moradia.

Ou seja, a proteção do bem de família não impede a penhora para cobrança de condomínio. 

Nova lei da inadimplência: tecnologia como aliada na gestão

A inadimplência condominial entrou em uma nova fase com a Lei 14.905/2024, que tornou a cobrança mais técnica, mais respaldada juridicamente e menos tolerante a erros operacionais.

Vimos, neste artigo, que a nova lei da inadimplência no condomínio modifica a forma de cálculo de juros, multa e correção monetária, além da condução da cobrança extrajudicial, da mediação e também da segurança na execução judicial da dívida.

Assim, o improviso deixou de ser opção: cálculos incorretos, registros incompletos e cobranças mal conduzidas agora representam risco jurídico real.

Por outro lado, a nova lei trouxe algo extremamente positivo: padronização dos encargos. Com isso, as administradoras passam a operar com mais previsibilidade, menos discussão em juízo e melhor taxa de recuperação de crédito.

Para tanto, ficou evidente que a tecnologia se transformou na base da infraestrutura jurídica da gestão. Com um bom sistema para administradora, você pode:

  • automatizar o cálculo de encargos pela Selic e IPCA;
  • manter o histórico completo de cobranças;
  • organizar documentos para execução judicial;
  • emitir boletos atualizados;
  • controlar acordos e parcelamentos;
  • visualizar a inadimplência em tempo real.

Com isso, a administradora não apenas cobra melhor, mas cobra com respaldo legal. O Group Condomínios é a ferramenta que você precisa para ter mais controle de inadimplência e gestão de recebíveis condominiais!

Perguntas frequentes sobre inadimplência condomínio nova lei

Aprenda mais sobre a nova lei sobre a inadimplência do condomínio a seguir.

O que muda com a nova lei da inadimplência condominial?

A principal mudança foi a padronização dos critérios de juros e correção monetária. A Lei 14.905/2024 reforçou o uso de índices oficiais, como Selic e IPCA, tornando os cálculos mais técnicos e reduzindo disputas judiciais sobre o valor da dívida.

Quais são as penalidades legais para condôminos inadimplentes?

O condômino em atraso pode sofrer multa de até 2% sobre o débito, cobrança de juros mensais com correção monetária, cobrança extrajudicial formal e até mesmo a execução judicial da dívida com risco de penhora de bens e do próprio imóvel, em certos casos.

Quais são os juros que um condomínio pode fixar para inadimplência atualmente?

Se a convenção definir, aplica-se o percentual estipulado (normalmente 1% ao mês). Se não houver regra, utiliza-se a taxa Selic, que já inclui juros e correção monetária.

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              Cristiane Rezende

              Formada em Ciência da Computação, é especialista em gerência da tecnologia da informação e em gestão de projetos. Atua como Head de Negócios na Group Software.


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