O arquivo de remessa e retorno faz parte do dia a dia financeiro de qualquer administradora de condomínios. É ele que garante que boletos sejam registrados corretamente, pagamentos retornem para o sistema sem intervenção manual e a equipe tenha controle preciso sobre a cobrança condominial.
Quando esse processo falha, surgem atrasos, inconsistências nas baixas e retrabalho para o setor financeiro.
Por isso, entender como esses arquivos funcionam e como automatizá-los é essencial para manter a saúde do fluxo de caixa e evitar erros operacionais.
O que é arquivo de remessa e retorno?
O arquivo de remessaé um documento eletrônico gerado pelo sistema financeiro do condomínio e enviado ao banco para registrar boletos, solicitar baixas, atualizar dados de cobrança e informar movimentações.
Já o arquivo de retorno é o documento enviado de volta pelo banco com tudo o que foi processado: confirmações de registro, pagamentos realizados, boletos rejeitados, alterações e ocorrências diversas.
Em resumo:
- remessa: o condomínio informa ao banco o que deseja registrar ou atualizar;
- retorno: o banco informa ao condomínio o que foi efetivamente processado.
Esses arquivos padronizam toda a comunicação entre administradora e instituição financeira, evitando inserções manuais e reduzindo erros de digitação, duplicidade de boletos e falhas de conciliação.

Como funciona o processo de remessa e retorno na prática?
O processo de remessa e retorno é um ciclo diário de comunicação. A administradora envia um comando consolidado ao banco (a remessa) com todas as instruções de cobrança. No dia seguinte, o banco devolve um relatório completo das operações (o retorno).
Na prática, esse fluxo é o que permite a automação de processos na rotina financeira do condomínio. E a troca de arquivos é que viabiliza a conciliação automática e melhora o controle de recebíveis.
Esse ciclo acontece em quatro etapas principais:
- geração dos boletos: o software da administradora cria todas as cobranças mensais, como as taxas de condomínio para os moradores;
- envio da remessa: o sistema agrupa essas cobranças em um único arquivo de remessa e o envia ao banco. Essa é a instrução oficial para que o banco registre os boletos;
- processamento no banco: o banco recebe o arquivo, processa as instruções e registra os boletos em seu sistema. A partir daí, eles se tornam válidos para pagamento em qualquer canal (app, lotérica, etc.);
- retorno e conciliação: diariamente, o banco gera um arquivo de retorno detalhando todos os pagamentos recebidos. O software da administradora "lê" este arquivo e realiza a conciliação automática, dando baixa nos boletos e atualizando o status de inadimplência.
A grande vantagem desse fluxo é a automação. Ao eliminar a conferência manual de extratos e a digitação de pagamentos, o processo reduz drasticamente a incidência de erros humanos e economiza um tempo precioso da equipe financeira.
Softwares especializados, como o Group Condomínios, são essenciais para otimizar esse ciclo.
A plataforma gerencia a automatização de cobranças via boleto bancário de ponta a ponta, desde a geração da remessa até a leitura do retorno, garantindo que o fluxo de caixa do condomínio seja atualizado de forma rápida, precisa e confiável.
O que é CNAB e qual sua relação com os arquivos de remessa e retorno?
Para que bancos e administradoras “falem a mesma língua”, existe um padrão de formatação conhecido como CNAB (Centro Nacional de Automação Bancária).
Esse layout define como as informações devem ser organizadas dentro dos arquivos, permitindo que qualquer instituição consiga interpretá-los.
Hoje, os formatos mais usados são:
- CNAB 400: arquivos com 400 posições por linha; adotado por sistemas mais antigos, ainda muito utilizado no mercado;
- CNAB 240: formato mais moderno, organizado em segmentos, com mais detalhamento e estrutura padronizada pela Febraban.
Cada banco pode aplicar pequenas variações internas, e por isso a administradora precisa de um sistema preparado para adaptar as integrações sem risco de inconsistências.
Ter domínio do CNAB não significa saber programar, mas sim usar um sistema que interpreta esse padrão corretamente e garante que todas as remessas e retornos serão processados sem falhas.
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Benefícios da automação do processo de remessa e retorno
A automação financeira não é apenas conveniência, mas é segurança, precisão e economia para condomínios e administradoras. Entre os principais ganhos estão:
- redução drástica de erros manuais: sem necessidade de digitação ou conferência item a item, diminuem-se rejeições bancárias e inconsistências;
- baixa automática dos boletos: pagamentos entram no sistema sem intervenção humana, acelerando o fechamento financeiro;
- conciliação bancária mais rápida: o cruzamento entre entradas do banco e do sistema acontece em segundos;
- economia de tempo operacional: a equipe passa a focar em análise e tomada de decisão, e não em atividades repetitivas;
- segurança na comunicação com o banco: arquivos seguem padrões atualizados e homologados, reduzindo riscos de erro ou falha de registro.
Para administradoras com grande volume de unidades, a automação deixa de ser opção e se torna condição básica para manter o financeiro operando sem gargalos.
Sistemas de gestão tornam todo esse processo mais simples, integrando bancos e administradoras de forma prática, segura e automatizada.
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Automatizar arquivos de remessa e retorno é um dos pilares de uma gestão financeira eficiente, especialmente em condomínios que lidam com centenas ou milhares de boletos todos os meses.
O Group Condomínios centraliza todo esse processo, garantindo integração bancária, conciliação automática, segurança e agilidade no controle das cobranças.
Se a sua administradora ainda trabalha com remessas e retornos manuais, o risco de atrasos, erros e retrabalho é alto. Conheça o Group Condomínios, solução que pode transformar sua operação financeira.
Perguntas frequentes sobre arquivo de remessa e retorno
Antes de avançar para sistemas mais complexos, muitas administradoras têm dúvidas sobre como o arquivo de remessa e retorno funciona. A seguir, reunimos as respostas diretas para as questões mais comuns do dia a dia.
Sim. Para registrar, alterar ou cancelar boletos, o banco precisa receber as instruções via remessa.
Não quando você usa um sistema integrado. A importação é automática e imediata.
Sim. O formato CNAB 400 ainda é aceito por muitos bancos. Contudo, o padrão CNAB 240 é mais moderno e está se tornando o principal.






