As placas de sinalização são parte indispensável da segurança condominial porque ajudam moradores, visitantes e funcionários a entender rapidamente onde estão e como agir em situações comuns ou de risco.
Esse cuidado reduz acidentes, melhora a gestão de riscos e evita passivos jurídicos para a administradora de condomínios e para síndicos.
Além disso, garantir acessibilidade, especialmente para idosos, gestantes e pessoas com deficiência, também depende de uma sinalização clara e bem posicionada.
Nesse contexto, é importante saber que não se trata de implementar placas com um “bom design”. Existem normas técnicas específicas para seguir na criação de placas cujo objetivo é orientar circulação, saídas de emergência e áreas comuns.
A seguir, você verá como aplicar esse recurso de forma prática no seu condomínio.
Qual é a função das placas de sinalização?
A sinalização tem o papel de comunicar para moradores, visitantes e funcionários a respeito dos diversos acessos e ambientes existentes em um condomínio.
Quando a questão é a acessibilidade, as placas de sinalização visam informar sobre riscos e perigos iminentes, além de indicar as vias de acesso adaptadas.
As placas de sinalização também devem conduzir os moradores para fora do prédio ou para áreas seguras em situações que ofereçam risco, como nos casos de incêndio, desmoronamento e queda de parte da estrutura, dentre outros.
A função de zelar por essa sinalização é de síndicos e administradoras, que, durante a gestão do condomínio, devem manter as placas de sinalização em boas condições para garantir a segurança de todos os moradores.

Dicas para usar a sinalização corretamente
Veja nossas dicas para utilizar esse recurso em 6 variadas situações.
1. Segurança contra incêndio
A sinalização para segurança contra incêndio, além de ser obrigatória, é a mais importante a ser realizada em um condomínio.
Para tanto, é necessário que o conjunto seja avaliado pelo corpo de bombeiros e receba o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
Esse documento vai atestar a estabilidade e a segurança dos locais de risco em caso de incêndio no prédio. As placas para sinalizar devem ser dispostas de acordo com as normas vigentes.
Nesse caso, é preciso investir em 2 tipos de sinalizações:
- a primeira sinalização é mais básica, informando proibições e alertas, de modo a evitar incêndios, bem como indicações de salvamento e localização de equipamentos. Exemplos dessas placas são as que orientam a não fumar, a não acender fogo próximo a regiões de instalações de gás do prédio e ainda aquelas que apontam a localização dos extintores de incêndio.
- a segunda é a complementar, que está relacionada a uma sinalização adicional, com faixas, símbolos e mensagens com orientações para essas situações de risco. Incluem-se nesses grupos as placas que apontam rotas de saída de emergência e áreas de refúgio, por exemplo.
É importante que essas placas sejam feitas em material fotoluminescente, para que se destaquem em meio à fumaça ou em caso de falta de luz no prédio.
2. Uso de elevadores
Com relação aos elevadores, faz-se necessário também verificar as sinalizações obrigatórias, mesmo que a lei sobre esse assunto varie bastante de acordo com o local.
Em São Paulo e outras grandes cidades, por exemplo, existe uma regulamentação a respeito de um aviso que deve ser colocado na parte externa do elevador.
Essa notificação consiste na frase “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”.
É possível encontrar essa sinalização tanto em prédios residenciais como em edifícios comerciais, prédios de escritórios ou outros estabelecimentos públicos ou particulares. Trata-se, afinal, de uma orientação de segurança para os usuários do equipamento.
Já sobre a acessibilidade, em algumas cidades, é obrigatório oferecer para os moradores um elevador maior para usuários de cadeiras de rodas, que tenha portas e tamanho adaptados, bem como sinalização adequada.
Vale a pena lembrar, ainda, que as indicações visuais para elevadores, muitas vezes, não se limitam apenas à segurança física.
Em alguns locais, existem placas que proíbem qualquer tipo de discriminação contra os usuários do elevador, seja por conta de raça, sexo, origem, condição social ou deficiência, estimulando o respeito entre quem circula no local.
Os descumpridores dessa regra podem ser submetidos à multa.
3. Circulação na garagem
Para o trânsito de carros dentro do condomínio, também é necessário instituir uma sinalização especial.
Isso acontece porque, conforme o Código Brasileiro de Trânsito, as áreas internas pertencentes ao condomínio são vias de trânsito, sejam áreas de estacionamento de estabelecimentos privados ou de uso coletivo.
Portanto, o síndico e a administradora devem investir em placas de sinalização para regulamentar o trânsito dos automóveis e a circulação de pessoas naquele espaço.
Essa ação ainda garante que multas e notificações aos condôminos sejam aplicadas em casos de infrações (é preciso, porém, que as punições estejam previstas na convenção de condomínio).
Leia mais: Como resolver conflitos por vagas de garagem em condomínios?
4. Regras do condomínio
Outro objetivo importante da aplicação de placas de sinalização é informar aos moradores quanto às regras do condomínio.
Como as áreas de uso comum são de acesso de todos os condôminos, a gestão pode afixar algumas placas definindo regras importantes para a convivência no prédio.
Essas sinalizações podem ser sobre coleta de lixo, fechamento de determinadas portas de acesso ao edifício e horários de silêncio, dentre outras questões relevantes para o convívio de todos.
5. Acessibilidade do prédio
É importante também que as indicações de acesso estejam claras. Especialmente nos prédios em que não há serviço de portaria, a locomoção de moradores e visitantes é mais eficiente quando há placas de direcionamento.
Essas placas devem sinalizar os espaços comuns (como salões e áreas de lazer), bem como escadas, elevadores e rampas de acesso.
A instalação de piso tátil e placas em braile, que demonstram o cuidado com o deslocamento de todos, também é altamente recomendada.
Dessa forma, a gestão do prédio demonstra, na prática, seu compromisso com a acessibilidade e a inclusão.
6. Sistema elétrico
A sinalização adequada também deve entrar em cena quando o assunto é o sistema elétrico da edificação.
Os quadros de energia dos andares devem indicar a qual apartamento estão conectados, e é necessário haver uma placa informando sobre o risco de mexer nas fiações sem o auxílio de um profissional.
É importante, ainda, sinalizar o quadro de energia de cada apartamento de acordo com a divisão de circuitos do imóvel, para o conhecimento dos moradores.
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Tecnologias modernas de sinalização para condomínios
A sinalização tradicional pode ser combinada com recursos digitais para reduzir a poluição visual e facilitar atualizações constantes. Em um condomínio inteligente, a comunicação se torna mais ágil e integrada ao fluxo de informação do dia a dia.
Uma alternativa é o mural digital, que substitui quadros físicos e permite avisos atualizados em tempo real. Isso evita acúmulo de papéis, melhora a comunicação digital e padroniza mensagens importantes.
Os QR Codes também são úteis para complementar placas físicas. Eles podem direcionar moradores para manuais, regras, mapas internos e até vídeos com instruções de segurança.
Recursos integrados a um app para condomínio, como o Group COM, permitem avisos mais precisos e notificações automáticas.
A combinação entre placa física e informação digital melhora a experiência dos moradores e reduz dúvidas no cotidiano.
Custo de instalação de placas de sinalização em condomínios
O custo das placas varia conforme o material, tamanho e quantidade. A escolha deve considerar o orçamento condominial e o impacto na gestão financeira.
Placas de PVC são mais acessíveis. As de acrílico têm melhor acabamento e durabilidade. Já as de alumínio resistem bem a áreas externas. Materiais fotoluminescentes são mais caros, mas essenciais para situações de emergência e áreas de risco.
Solicitar cotação de preços com fornecedores especializados ajuda síndicos e administradoras a comparar modelos com base em durabilidade e custo-benefício.
Para evitar surpresas, vale prever esses itens no fundo de reserva e na previsão orçamentária anual. Isso facilita a redução de custos inesperados e garante padronização dos espaços.
Como as placas de sinalização fortalecem a gestão condominial
As placas de sinalização contribuem diretamente para a gestão condominial, pois organizam fluxos, reduzem riscos e facilitam o entendimento das regras internas. Quando bem posicionadas, reforçam a segurança e evitam equívocos.
Ainda, a padronização visual melhora a comunicação do condomínio e reduz falhas, já que moradores e visitantes encontram informações claras e consistentes.
Isso facilita o trabalho da administração condominial, que passa a lidar com menos dúvidas e ocorrências repetidas.
Além das placas físicas, a combinação com tecnologia para condomínios amplia o alcance da comunicação.
Avisos digitais pelo Group COM, por exemplo, complementam a sinalização, evitando ruídos e mantendo todos atualizados em tempo real. Para saber mais, visite a página exclusiva do Group COM!
Perguntas frequentes sobre placas de sinalização
Agora que você sabe tudo sobre o tema, que tal rever os pontos principais?
As principais são: placas de orientação, advertência, perigo, rotas de fuga, acessibilidade, regras internas, circulação de veículos, equipamentos de incêndio e alerta elétrico. Cada uma atende a uma necessidade específica do condomínio.
Utilize materiais duráveis, limpe periodicamente e substitua placas danificadas. A administradora deve acompanhar o desgaste e revisar a cada inspeção predial.
As penalidades variam conforme normas municipais e estaduais. Em geral, condomínios podem sofrer multas dos bombeiros e da prefeitura quando descumprem exigências de segurança e acessibilidade.






