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Aumentar taxa condominial: o guia definitivo para uma gestão transparente e eficiente

Aumentar a taxa condominial pode ser inevitável quando a saúde financeira do empreendimento está em risco.

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Cristiane Rezende

02/12/2025
  • Por que é necessário reajustar a taxa de condomínio?
  • Como aumentar a taxa condominial de forma legal e transparente?
  • Quais índices são utilizados para o reajuste da taxa de condomínio?
  • Como o sistema de gestão condominial da Group melhora o controle financeiro e previsibilidade
  • Perguntas frequentes sobre aumentar a taxa condominial

ÍNDICE

  • Por que é necessário reajustar a taxa de condomínio?
  • Como aumentar a taxa condominial de forma legal e transparente?
  • Quais índices são utilizados para o reajuste da taxa de condomínio?
  • Como o sistema de gestão condominial da Group melhora o controle financeiro e previsibilidade
  • Perguntas frequentes sobre aumentar a taxa condominial

Aumentar a taxa condominial é uma decisão delicada, mas inevitável quando a saúde financeira está em risco. Especialmente com tantos fatores ao redor, como a inflação, os reajustes salariais, contratos e o crescimento da inadimplência no país.

É desafiador equilibrar receitas e despesas na gestão condominial moderna. 

Quando esse balanço não existe, as consequências negativas são muito evidentes. Ainda mais, porque estamos falando da sustentabilidade do condomínio como um todo: manutenção em dia, serviços funcionais, fundo de reserva protegido e fontes de receita alinhadas à realidade econômica.

Por isso, vamos entender em quais situações é possível (e necessário) aumentar a taxa condominial, quais índices podem servir como referência para o reajuste e como conduzir o processo com transparência e legalidade.

Por que é necessário reajustar a taxa de condomínio?

Reajustar a taxa de condomínio é necessário porque ela reflete o rateio das despesas reais do prédio. Quando os custos de manutenção, contratos, energia, folha de pagamento e serviços aumentam — e isso ocorre todos os anos — a arrecadação deixa de cobrir as contas. Sem reajuste, o condomínio acumula déficits, compromete serviços essenciais e coloca em risco a conservação do patrimônio. 

Portanto, ajustar a taxa é uma medida de responsabilidade financeira para manter a operação em dia.

O aumento da inadimplência é um exemplo de fator que, por vezes, justifica a importância dos reajustes.

Group Software: administradora de condomínio?

Por exemplo, em 2025 houve uma disparada nos índices de inadimplência condominial: pesquisas apontam 11,95% no primeiro semestre. 

Mas existem diversas outras motivações possíveis para o reajuste. Veja a seguir:

Defasagem da previsão orçamentária x realidade

Por mais que o planejamento financeiro esteja impecável, muitos fatores podem colocá-lo à prova. Um erro inicial como subestimar demandas, por exemplo, ou eventos extraordinários como desgastes, manutenções inesperadas e consertos urgentes, estão entre eles.

Nessa situação, não se trata de um problema pontual que pode ser sanado com cortes momentâneos, mas de um descompasso estrutural que compromete o fluxo de caixa. 

Sem uma correção, o condomínio corre risco de endividamento, corte de serviços ou atraso em pagamentos. E isso afeta a vida dos moradores e o valor do patrimônio. Nesses casos, aumentar a taxa condominial é uma maneira de “fechar as contas” com honestidade, para preservar a saúde financeira do condomínio.

Aumentar taxa condominial com representação visual

Inflação acumulada e reajuste de contratos

Diversos custos do condomínio, como a folha de pagamento dos funcionários e os contratos de manutenção e limpeza terceirizados, entre outros, sofrem com as oscilações inflacionárias. Como resultado, os valores do ano anterior ficam defasados.

Se a sua administradora decidir manter a taxa condominial no valor antigo, isso também significa a perda do poder de compra do orçamento. Algo que, com o tempo, torna-se insustentável.

Obras emergenciais e benfeitorias necessárias

Quando o condomínio não conta com um fundo de reserva suficiente ou específico, intervenções emergenciais pressionam o caixa ordinário, que é aquele usado para despesas mensais fixas. Se essas despesas adicionais forem constantes ou volumosas, o orçamento previsto se desequilibra.

Nem todas as despesas são previsíveis: às vezes, aparece um problema grave, como vazamento estrutural, falha elétrica, infiltrações, reparos de encanamento ou falhas no sistema de elevadores.

E essas situações não podem esperar. Por isso, mesmo com a alternativa de criar uma taxa extra ou uma contribuição específica para obras, pode haver casos em que um reajuste temporário da cota ordinária se faz necessário para ter liquidez imediata.

Leia também: Como gerenciar obras em condomínios de forma eficiente

Recomposição do fundo de reserva

O fundo de reserva funciona como um “colchão de segurança” do condomínio: uma proteção contra imprevistos, emergências e oscilações de mercado. Normalmente, a convenção condominial estabelece um percentual sobre a cota ordinária (por exemplo, 5% ou 10%) destinado a esse fundo.

E quando o condomínio usa esse fundo para cobrir despesas emergenciais ou déficits, esvaziá-lo sem pensar na recomposição é um risco: isso deixa o condomínio vulnerável a novos imprevistos.

Por isso, se o fundo de reserva já foi utilizado, recompor esse montante vira uma prioridade. Em muitos casos, isso demanda um ajuste na taxa condominial para reabastecer o fundo. Assim, o condomínio recupera a liquidez para enfrentar futuras emergências sem depender de chamadas extraordinárias de capital.

Inadimplência

Com a inadimplência condominial em seu maior patamar desde 2022, o resultado é claro: o condomínio arrecada menos do que previu, e esse buraco no orçamento exige que os condôminos adimplentes passem a “carregar” a parte faltante.

Nesses casos, o reajuste da cota condominial é uma medida para recompor o equilíbrio. Mas esse deve ser o último recurso: somente depois de esgotadas estratégias como:

  • cobrança dos inadimplentes;
  • negociação de dívidas;
  • uso responsável do fundo de reserva.

Veja também:

Solução Administradoras
  • SP debate proibição da portaria virtual em condomínios com mais de 30 unidades
  • Saiba como fazer o planejamento financeiro para condomínios de forma correta
  • Reajuste de taxa de condomínio: entenda o processo
  • Fundo de reserva do condomínio: o que é, como funciona e quem paga
  • Gestão de contratos de locação: 6 dicas-chave para otimizar

Como aumentar a taxa condominial de forma legal e transparente?

Não existe reajuste válido sem método, justificativa financeira e aprovação formal dos condôminos. É por isso que o aumento da taxa deve ser tratado como um procedimento técnico e transparente, não como um simples ajuste financeiro.

Nos próximos passos, você verá exatamente o que deve ser feito desde a organização dos números até a comunicação final aos moradores.

  1. Organize a justificativa

    A justificativa se cria por meio de dados reais e atualizados. Para isso, revise o orçamento, analise contratos, folha de pagamento e dissídio coletivo, observe o consumo de recursos, avalie o índice de inadimplência e identifique eventuais obras. Uma prestação de contas clara serve para demonstrar que o aumento não é uma percepção subjetiva.

  2. Convoque a assembleia geral

    É obrigatório que o reajuste conste como item específico na ordem do dia da convocação, conforme determina a legislação e a convenção do condomínio. A convocação também deve respeitar prazos, formatos e meios de divulgação definidos pela convenção porque, quanto mais clara e acessível for a convocação, maior a participação e menor o risco jurídico.

  3. Apresente a proposta

    O síndico ou a administradora devem apresentar os dados que justificam o aumento de forma objetiva, transparente e acessível. O espaço para dúvidas e questionamentos também é importante para reduzir a insegurança, aumentar o entendimento e facilitar a aprovação.

  4. Discuta e coloque em votação

    A aprovação do reajuste deve seguir exatamente o quórum previsto na convenção do condomínio e, na ausência de regra específica, aplica-se a maioria dos presentes. Após a votação, o resultado precisa obrigatoriamente constar em ata, documento que formaliza a decisão e confere validade jurídica ao aumento da taxa condominial.

  5. Comunique a mudança aos condôminos

    Após a aprovação, todos os moradores devem ser oficialmente comunicados (inclusive, os que não compareceram à assembleia). O informe deve conter o novo valor da taxa, a data de início da cobrança e os motivos do reajuste. A transparência nesse momento evita ruídos e reforça a previsibilidade financeira para os moradores.

Quais índices são utilizados para o reajuste da taxa de condomínio?

O reajuste da taxa condominial deve seguir critérios objetivos, e não decisões arbitrárias. Por isso, use índices oficiais de correção monetária, que refletem a inflação e o aumento real dos custos econômicos ao longo do tempo.

Os três principais índices aplicados na gestão condominial são:

  1. IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): índice oficial da inflação no Brasil, mede a variação de preços de bens e serviços consumidos pelas famílias e é utilizado como referência para reajustes gerais de despesas;
  2. IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado): muito utilizado em contratos de aluguel e prestação de serviços, o IGP-M mostra oscilações mais amplas da economia, pois considera preços no atacado, varejo e construção;
  3. INCC (Índice Nacional de Custo da Construção): indicado especialmente para condomínios com obras frequentes, pois acompanha a variação nos custos de materiais, mão de obra e serviços ligados à construção civil.

Vale destacar: a convenção do condomínio costuma indicar qual índice deve ser adotado, mas é a assembleia que aprova oficialmente o reajuste anual.

Como o sistema de gestão condominial da Group melhora o controle financeiro e previsibilidade

Uma gestão eficiente começa com informação confiável, e informação confiável depende de tecnologias como um sistema de gestão condominial.

Com o sistema da Group Software, administradoras e síndicos têm controle total do fluxo de caixa, acompanhamento da inadimplência em tempo real, conciliação bancária automatizada, integração financeira com instituições bancárias e geração de relatórios visuais para facilitar a tomada de decisão.

Além disso, a automatização das cobranças reduz falhas humanas, atrasos e inconsistências que distorcem o orçamento ao longo do ano. E tem, ainda, a pasta de prestação de contas, que traz transparência real ao processo, permitindo que moradores acompanhem receitas e despesas sem ruídos.

O maior diferencial, no entanto, está na previsibilidade: o sistema permite antecipar problemas antes que virem uma crise maior. Desvios de gastos, aumento de contratos, queda na arrecadação e elevação da inadimplência deixam de ser surpresas e passam a ser monitorados como indicadores de gestão. Isso torna os reajustes mais:

  • técnicos;
  • moderados;
  • justificáveis;
  • previsíveis;
  • aceitos com menor resistência.

Se você quer sair da gestão reativa e assumir uma postura estratégica, conheça o sistema de gestão condominial da Group! 

Perguntas frequentes sobre aumentar a taxa condominial

Aprenda mais sobre os cuidados ao aumentar a taxa condominial abaixo.

Como posso aumentar a taxa condominial?

Com justificativa financeira clara, convocação formal de assembleia, aprovação dos condôminos e registro em ata.

Quanto um condomínio pode aumentar por ano?

Não há limite fixo definido por lei. O reajuste depende da realidade financeira e da aprovação em assembleia. O ideal é considerar índices de inflação conhecidos, como IPCA e IGP-M.

Como saber se o valor do condomínio é abusivo?

Compare despesas, prestação de contas e serviços. Se não houver transparência ou critério técnico, desconfie.

É possível aumentar a taxa de condomínio sem assembleia?

Não. Qualquer reajuste sem aprovação em assembleia é irregular e pode ser contestado judicialmente.

Quando o reajuste da taxa de condomínio entra em vigor?

Após aprovação em assembleia e comunicação formal, conforme definido na ata.

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              Cristiane Rezende

              Formada em Ciência da Computação, é especialista em gerência da tecnologia da informação e em gestão de projetos. Atua como Head de Negócios na Group Software.


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