Não é segredo que a adoção de um controle de manutenção em condomínio bem estruturado é decisiva para que administradoras preservem ativos, organizem rotinas e sustentem a valorização patrimonial ao longo dos anos.
Mais do que reagir a falhas, esse processo reúne práticas que integram manutenção preventiva, preditiva e corretiva dentro de um plano de manutenção predial planejado.
Assim, administradoras de condomínios conseguem visualizar riscos, orientar o síndico, equilibrar o orçamento e construir um cronograma anual completo.
Neste conteúdo, você irá conhecer os principais conceitos, etapas práticas e orientações para organizar esse planejamento de forma clara e estratégica. Vamos lá?
O que é controle de manutenção em condomínio?
O controle de manutenção é um sistema que reúne a manutenção preventiva, a manutenção corretiva e a manutenção preditiva em uma rotina coordenada. Ou seja, trata-se de uma forma estruturada de acompanhar ativos, registrar ocorrências, definir prioridades e garantir que equipamentos, áreas comuns e sistemas funcionem dentro do esperado.
Enquanto a manutenção preventiva em condomínios concentra intervenções programadas, realizadas em intervalos. A manutenção corretiva ocorre quando um item falha e exige reparo imediato. Já a manutenção preditiva utiliza verificações técnicas, medições e sinais de desgaste para antecipar possíveis falhas.
Todas elas se conectam ao Planejamento e Controle de Manutenção, que organiza fluxos, registros e prazos. Quando administradoras adotam esse controle de maneira contínua, os condomínios ganham previsibilidade financeira, maior segurança operacional e melhor gestão de facilities.
Além disso, síndicos e administradoras passam a ter uma base sólida para justificar decisões, acompanhar fornecedores e manter as responsabilidades legais sempre atualizadas.

Como funciona o plano anual de controle de manutenção?
Na prática, o plano anual funciona como um cronograma que centraliza todas as intervenções obrigatórias, preventivas e preditivas. Dessa forma, ele reúne datas, responsáveis, periodicidade e custos estimados, servindo como base para que a administradora mantenha a disponibilidade de equipamentos e evite surpresas.
Além disso, esse documento deve ser elaborado a partir do mapeamento de ativos, classificando cada item conforme o nível de criticidade e seu ciclo de vida. As informações ajudam na previsão orçamentária, na revisão das rotinas e no planejamento financeiro e contratações.
Por ser um instrumento dinâmico, a recomendação é que seja revisado trimestralmente, ajustando necessidades conforme reformas, atualizações de normas e histórico das manutenções já executadas.
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Diagnóstico e planejamento
Em primeiro lugar, para ter um controle de manutenção eficaz, é preciso realizar um diagnóstico minucioso das condições estruturais e operacionais do condomínio.
Essa etapa permite identificar itens que demandam ação imediata, pontos que exigem apenas acompanhamento e elementos que precisam de manutenção preventiva em intervalos fixos.
Depois desse levantamento, define-se: prioridades, prazos e previsão de custos, formando a base do planejamento que, por sua vez, permite a otimização da alocação de recursos, garantindo que investimentos sejam direcionados de maneira eficiente.
Contratação de profissionais qualificados
A contratação de profissionais qualificados e empresas especializadas também é uma etapa fundamental para um controle de manutenção eficaz. Além da manutenção em si, a mão de obra qualificada promove a confiança dos moradores na gestão condominial.
Assim, realizar uma seleção criteriosa é o primeiro passo indispensável. Por isso, verifique referências, analise o histórico de trabalhos anteriores e exija certificações que garantem que os profissionais contratados possuem a expertise necessária para lidar com as demandas específicas do condomínio.
Além disso, a formalização da contratação deve ser feita por meio de contratos claros e bem definidos. No contrato devem constar os prazos, custos e responsabilidades do prestador de serviços.
Esta clareza é essencial para evitar mal-entendidos e garantir a responsabilidade contratual, fortalecendo a parceria entre o condomínio e os profissionais de manutenção.
Por fim, um ponto importante quando o assunto é a contratação de profissionais para a manutenção no condomínio é o cadastro de fornecedores. Isso porque, ao ter um banco de dados com os fornecedores que já atenderam o condomínio, em caso de possível emergência, contactá-los é mais rápido e prático.
Como tornar o controle de manutenção mais eficaz?
Para tornar o controle de manutenção mais eficaz, o primeiro passo é manter registros organizados, prazos claros e comunicação constante entre síndico, administradora e fornecedores. Esse alinhamento facilita decisões, reduz imprevistos e mantém todas as etapas documentadas.
Além disso, o controle de manutenção em condomínios, quando aplicado de forma estruturada, fortalece a preservação das áreas comuns e melhora a qualidade de vida dos moradores. É um processo contínuo, que exige planejamento, revisão periódica e acompanhamento de cada intervenção realizada.
Nesse sentido, adotar tecnologias modernas permite a simplificação de diversos processos. Com o software para administradoras, Group Condomínios, administradoras têm acesso a recursos que apoiam toda a gestão, como:
- malote digital para organização de laudos, notas fiscais e relatórios de execução;
- dashboard financeiro com visão centralizada dos gastos previstos e realizados;
- pasta de prestação de contas;
- gestão de portaria e integração com portarias remotas;
- comunicação com moradores.
Dessa forma, o sistema para gestão condominial e controle de manutenções permite que todo o processo; desde visitas rotineiras até o atendimento de demandas pontuais, sejam automatizadas.
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Perguntas frequentes sobre controle de manutenção em condomínio
Ainda tem dúvidas? Confira abaixo as principais perguntas sobre o assunto:
A recomendação é revisar o plano pelo menos a cada três meses, ajustando o cronograma conforme o histórico das manutenções, normas técnicas e necessidades estruturais.
O síndico é o responsável legal pela manutenção das áreas comuns, mas o processo costuma ser estruturado e acompanhado pela administradora, que auxilia na organização, registros e contratações.
O cálculo parte do mapeamento dos ativos, da periodicidade das intervenções e dos custos de fornecedores. Essa projeção integra o planejamento orçamentário anual e deve ser revista conforme o plano de manutenção.







