Controle de pontos em hospitais pode ser um desafio quando não é adotado mecanismos inteligentes que se adaptam a realidade e rotina de um hospital.
Esses empreendimentos possuem especificidades, como os plantões e as escalas. Pensando nisso, este artigo abordará a questão do controle de pontos em hospitais com algumas dicas para otimizar esse processo, trazendo benefícios e facilidades.
Boa leitura.
O que a legislação diz sobre o controle de pontos em hospitais?
O controle de pontos é um procedimento que faz parte do dia a dia de diversos profissionais, inclusive os da saúde. É através dele que é possível verificar o cumprimento da jornada de trabalho, as pausas determinadas por lei.
Segundo a CLT, artigo nº 74, toda empresa com mais de 20 funcionários precisa fazer o controle de jornada:
“Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019)
§ 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso.”
Com a publicação da portaria 671, de 2021, pelo Ministério do Trabalho e da Previdência, oficializaram-se três tipos de registro de ponto.
O REP-C, ou Registro de Ponto Manual Convencional, é o modelo tradicional que requer a aprovação do INMETRO e deve atender aos requisitos estabelecidos pela Portaria 1.486. Esse tipo de registro deve possuir um relógio interno em tempo real, apresentar um mostrador não analógico, permitir o armazenamento permanente das informações, ter um mecanismo para alteração dos dados registrados e possibilitar a emissão de comprovantes.
Já o REP-A, ou Registro de Ponto Alternativo, oferece a flexibilidade de marcação de ponto manualmente ou por meio de sistemas e aplicativos específicos. Para estar em conformidade, esse sistema deve atender a dois requisitos principais: permitir a identificação tanto do empregado quanto do empregador, e disponibilizar uma forma de extrair as marcações realizadas para fins de fiscalização.
Por fim, temos o REP-P, ou Registro de Ponto por Programas, que é em formato digital. Esse sistema requer obrigatoriamente o registro no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e é exemplificado pelo Group Ponto Tangerino. Ao adotar o REP-P, as marcações de ponto acontecem de forma digital, facilitando a precisão e a eficiência do registro, além de permitir a integração com outras ferramentas de gestão de recursos humanos.
No ambiente hospitalar, independentemente da função exercida, todos devem registrar os pontos, fazendo assim o controle de jornada. Assim como em demais atividades econômicas, a falta desses registros pode gerar problemas trabalhistas para o hospital. Por isso, fazer o controle de pontos em hospitais é fundamental para que o empreendimento esteja de acordo com as leis trabalhistas, o que é benéfico tanto para o empregador como para o empregado.
A jornada de trabalho em hospitais
Como você já viu, a jornada de trabalho em hospitais é bastante diversificada, uma vez que há diversos profissionais, de áreas e atuações distintas que vão ter rotinas específicas. Por exemplo: a jornada de trabalho de um médico que trabalha na emergência será diferente da jornada de trabalho de quem trabalha na recepção.
Estas são algumas jornadas de trabalho possíveis:
- Jornada de 44 horas semanais: a jornada de trabalho é de 8 horas diárias, totalizando 44 horas ao longo da semana. É possível realizar até 2 horas extras por dia, caso haja necessidade, desde que respeitado o limite semanal de 44 horas.
- Plantonistas: os plantonistas possuem uma jornada de trabalho diferenciada, com duração de 12 horas diárias. No entanto, nessa modalidade, não é concedido o direito às horas extras, mesmo que a jornada exceda as 12 horas.
- Turno ininterrupto de revezamento: aqui a jornada de trabalho é de 6 horas diárias, sendo caracterizado por um revezamento constante entre os trabalhadores. Essa modalidade permite a realização de horas extras, desde que estejam dentro dos limites legais e respeitando as regras de duração da jornada.
- Jornada 12×36: nessa modalidade, os profissionais trabalham por 12 horas consecutivas, seguidas por 36 horas de folga. É importante destacar que não são permitidas horas extras nesse tipo de jornada.
- Banco de horas/compensação de jornada: ocorre quando as horas extras trabalhadas são compensadas em outro dia, dentro do período máximo de até 1 ano. Dessa forma, os colaboradores podem acumular horas extras e utilizá-las posteriormente como folgas ou redução da jornada de trabalho.
Também é presente na rotina hospitalar as escalas de trabalho. Essa modalidade é usada tanto por profissionais de saúde CLT como plantonistas por meio de cooperativas. Os dois grupos devem realizar o controle de pontos.
As escalas mais comuns são:
- A escala de trabalho 5×1 é amplamente conhecida e significa que o colaborador trabalha por 5 dias consecutivos, seguidos por 1 dia de folga (geralmente no final de semana, sábado ou domingo).
- Na escala 5×2, o colaborador trabalha por 5 dias seguidos e desfruta de um final de semana completo de folga, ou seja, sábado e domingo. Essa escala é semelhante à escala 5×1, mas oferece um dia extra de descanso.
- Na escala 6×1, o colaborador trabalha por 6 dias consecutivos e folga 1 dia. Essa programação é comum em setores como comércio e serviços, especialmente em empresas que operam nos finais de semana.
- A escala 12×36 é frequente em serviços de plantão. Nesse caso, o colaborador trabalha por 12 horas seguidas e folga por 36 horas. Essa escala é comumente encontrada em setores que exigem atenção constante, como o campo da saúde. É importante destacar que a escala 12×36 pode ser desgastante para os colaboradores, uma vez que eles trabalham por longas horas consecutivas.
- Outra escala de plantão é a jornada 24×48, muito comum em profissões que requerem dedicação integral, como os serviços de saúde. Nessa escala, o profissional trabalha por 24 horas seguidas e, em seguida, desfruta de 48 horas de folga.
Controle de pontos em hospitais
O controle de pontos em hospitais é obrigatório por lei, sendo assim, é preciso buscar uma forma de fazer esse controle de maneira eficiente.
Há muitas formas de fazer o controle de pontos em hospitais, como o tradicional livro de pontos (forma física), ou o modo mais moderno e atual, que é um software para controle de pontos. Para a escolha, deve-se levar em conta as necessidades do hospital e qual método será mais eficaz e produtivo.
Um software de controle de pontos, por exemplo, pode se integrar com um sistema de folha de pagamento, otimizando as rotinas administrativas. Além disso, há a possibilidade de personalizar as jornadas de acordo com cada tipo de jornada e escala dos funcionários. Outro ponto favorável a esse método é que atualmente esses sistemas possuem a versão aplicativo, na qual cada empregado bate o ponto no próprio celular. Essa é uma funcionalidade de grande importância para hospitais, visto que evita o contato (como um ponto por biometria, por exemplo) e assim, evita até mesmo a transmissão de possíveis doenças por contato.
O controle de pontos em hospitais é completo e desafiador aos profissionais de Departamento Pessoal e Recursos Humanos, por isso, é importante refletir acerca do método de registro, pensando nas facilidades que cada um pode entregar.
Qual software escolher para o controle de pontos em hospitais?
O Group Ponto Tangerino é um sistema completo para quem procura fazer uma boa gestão da jornada de trabalho e outras funcionalidades para automatizar rotinas. Com ele, os colaboradores podem bater o ponto onde através do próprio celular. Essa é uma funcionalidade interessante para a rotina hospitalar, pois pode evitar contaminações uma vez que não haverá contato dos funcionários com a mesma superfície.
O sistema possui também as funcionalidades de reconhecimento facial e geolocalização. Para as rotinas administrativas, o Group Ponto Tangerino tem diversos relatórios, acompanhamento em tempo real das faltas e permissão de acesso conforme perfil de usuários.
Com um sistema prático assim, o controle de pontos em hospitais torna-se mais otimizado, trazendo benefícios aos colaboradores e aos gestores.
Conheça o Group Ponto Tangerino!