Escolher o modelo administrativo adequado para um condomínio entre os tipos de gestão condominial disponíveis no mercado não é uma decisão simples.
Cada formato traz impactos diretos as responsabilidades do síndico, no grau de profissionalização exigido e na necessidade de suporte técnico e tecnológico.
Os modelos de administração variam desde a autogestão, onde os próprios condôminos assumem a operação, até formatos mais profissionalizados, que envolvem a contratação de um síndico profissional ou de uma administradora qualificada.
Neste conteúdo, você vai conhecer os principais tipos de gestão condominial, seus diferenciais, vantagens e desafios. Assim, poderá identificar qual modelo se adequa melhor à realidade do seu condomínio ou da sua carteira de clientes.
Quais são os 5 tipos de gestão de condomínio?
Os tipos de gestão condominial são as formas mais comuns de organizar a administração de condomínios no Brasil. Eles variam conforme o grau de profissionalização, a divisão de responsabilidades e a necessidade de suporte técnico especializado.
Cada formato atende a realidades distintas, por exemplo:
- condomínios pequenos que optam pela autogestão;
- empreendimentos de médio e grande porte, que demandam processos estruturados, controle financeiro, tecnologia de gestão, administradora de condomínios ou um síndico profissional.
A escolha adequada depende do porte do empreendimento, do orçamento disponível e do nível de envolvimento desejado pelos moradores.
Conheça, a seguir, os 5 principais modelos e suas características.

Autogestão
A autogestão é um modelo de administração em que os próprios moradores assumem integralmente a administração do condomínio. Um condômino é eleito em assembleia para exercer a função de síndico, com apoio de um corpo diretivo formado por outros moradores.
Nesse formato, não há vínculo empregatício entre o síndico e os demais condôminos. Ou seja, o síndico não é considerado um funcionário do condomínio, portanto, não recebe um salário ou remuneração pela execução dessa atividade.
Dessa forma, a pessoa eleita para a função assume o cargo de forma voluntária. Qualquer possível remuneração costuma ser discutida e decidida em assembleia, variando conforme as necessidades e recursos do condomínio.
Apesar de reduzir custos, a autogestão exige alto nível de comprometimento, tempo disponível e conhecimento em áreas como direito condominial, finanças, manutenção predial e mediação de conflitos.
É importante lembrar que administrar um condomínio requer conhecimento em áreas como direito condominial, contabilidade, manutenção predial, entre outras questões. Além da disponibilidade para resolução de problemas e conflitos.
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Autogestão assistida
A autogestão assistida é uma evolução da autogestão tradicional. Nesse modelo, o síndico também é um morador, porém conta com apoio técnico de profissionais externos, geralmente autônomos.
Esse suporte costuma ser em áreas como:
- contabilidade condominial, como controle financeiro;
- apoio jurídico pontual;
- orientação técnica em obrigações legais..
De forma resumida, a autogestão assistida combina a participação de um morador, no cargo de síndico, e um profissional autônomo para cuidar das questões contábeis e/ou jurídicas.
Cogestão
Na cogestão, o síndico é um morador, mas atua em parceria com uma administradora de condomínios em vez de um profissional autônomo.
Nesse formato, a administradora assume as atividades que exigem especialização técnica, como:
- gestão financeira;
- emissão de boletos e cobrança;
- prestação de contas;
- suporte jurídico e contábil.
Já o síndico concentra-se em atividades operacionais, acompanhamento da rotina do condomínio e mediação de conflitos.
A cogestão é um modelo intermediário que equilibra participação ativa do síndico com profissionalização da gestão.
Gestão de síndico profissional
A principal diferença nesse modelo é que o síndico não é morador, mas sim um profissional contratado pelo condomínio, pessoa física ou jurídica..
A contratação é formalizada por meio de contrato de prestação de serviços, com definição clara de responsabilidades, escopo de atuação e remuneração.
Diferente do que ocorre na prática, esse modelo não é indicado apenas para condomínios pequenos, sendo adotado em condomínios médios e grandes, que demandam gestão técnica, impessoal e altamente profissionalizada.
Gestão com administradora ou empresa terceirizada
Por fim, temos a gestão condominial feita por uma administradora ou empresa terceirizada, contratada para realizar a gestão administrativa completa.
A empresa assume responsabilidades como:
- gestão financeira e contábil;
- cobrança de taxas condominiais;
- apoio jurídico;
- gestão de contratos e fornecedores;
- organização documental e prestação de contas.
O síndico, por sua vez, atua de forma estratégica e fiscalizatória, acompanhando a execução dos serviços e representando o condomínio. Entenda mais sobre a administração condominial:
Qual tipo de gestão escolher?
A escolha do tipo de gestão condominial ideal depende de fatores como:
- porte do condomínio;
- complexidade operacional;
- orçamento disponível;
- grau de envolvimento dos moradores;
- necessidade de profissionalização.
Para facilitar a tomada de decisão, preparamos um comparativo de gestão com os prós e contras de cada formato, considerando os custos de administração e os tipos de condomínio mais adequados para cada modelo. Confira.
Tipo de gestão Prós Contras Porte ideal Autogestão Sem custos com administradora; controle total pelos moradores Exige tempo e conhecimento técnico; risco de amadorismo Pequeno porte (até 20 unidades) Autogestão Assistida Apoio técnico pontual; custos reduzidos Síndico ainda acumula responsabilidades Pequeno a médio porte Cogestão Equilíbrio entre participação e profissionalismo Requer alinhamento constante entre síndico e administradora Médio porte Síndico Profissional Gestão especializada; dedicação exclusiva Custo de contratação individual Médio porte Administradora Gestão completa e profissionalizada; conformidade legal Maior custo operacional Médio a grande porte
A tecnologia como aliada na diversificação da carteira
O mercado condominial está em transformação. Muitos condomínios buscam modelos mais flexíveis, como autogestão ou cogestão.
Para as administradoras, isso não representa uma ameaça, pelo contrário, é uma oportunidade de ampliar a captação de clientes com flexibilidade contratual.
Administradoras que oferecem planos adaptáveis e suporte tecnológico conseguem atender diferentes perfis de clientes sem comprometer a eficiência operacional.
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Perguntas frequentes sobre tipos de gestão condominial
Compreender os tipos de gestão condominial e escolher um é um processo que gera dúvidas, por isso, reunimos as mais comuns e respondemos abaixo.
Para condomínios pequenos, a autogestão ou autogestão assistida costuma ser mais adequada. Esses modelos reduzem custos operacionais e permitem maior participação dos moradores.
Sim, a mudança de modelo deve ser aprovada em assembleia geral, com registro em ata. É comum que condomínios migrem da autogestão para modelos mais profissionalizados.
A contratação é recomendada quando o condomínio possui mais de 30 unidades, alta rotatividade de moradores, dificuldades no controle financeiro ou inadimplência recorrente. Administradoras garantem conformidade legal, transparência e suporte.







