Ter um modelo de balancete de condomínio bem estruturado é uma forma de manter a organização e a transparência na gestão financeira de um condomínio.
Um modelo bem organizado reúne todas as receitas, despesas, saldos e até o fundo de reserva, permitindo que síndicos e administradoras tenham controle das contas e apresentem essas informações de maneira acessível aos moradores.
O síndico deve prestar contas usando o balancete, e até mesmo gestores mais experientes podem achar complicada a elaboração desse documento, principalmente pela necessidade de atenção aos detalhes contábeis.
Neste conteúdo, você vai entender o que é um modelo de balancete de condomínio, sua importância, como elaborar e como a tecnologia pode simplificar a gestão. Continue com a leitura para entender tudo!
O que é o modelo de balancete de condomínio?
É um documento com uma estrutura-padrão, utilizada para organizar as receitas, despesas, saldos e comprovantes do condomínio, servindo como base para a prestação de contas e análise da saúde financeira do condomínio.
O balancete condominial e a prestação de contas devem ser feitos anualmente, mas uma apresentação mensal é mais indicada.
- o saldo mensal é a diferença entre a arrecadação e as despesas nesse período;
- o saldo acumulado é a soma do saldo do mês atual com os saldos dos meses anteriores, mostrando o acumulado ao longo do ano..
Realizar esse processo todo mês é mais vantajoso por alguns motivos:
- mantém maior transparência;
- auxilia as decisões futuras, como saber se é possível realizar alguma obra interna ou se é necessário reduzir custos;
- dá um norte à gestão do condomínio, pois por meio das suas apresentações mensais é possível ter uma visão ampla das finanças;
- previsão orçamentária mais acertada;
- melhor planejamento para implementação de melhorias no condomínio utilizando o dinheiro disponível em caixa.
Quais dados devem constar no modelo de balancete?
Um balancete condominial precisa mostrar de forma clara todas as entradas e saídas de dinheiro do mês. Por isso, alguns campos não podem faltar:
- receitas: taxas condominiais pagas pelos moradores, aluguéis de áreas comuns ou qualquer outra entrada de recurso;
- despesas: gastos com limpeza, manutenção, contas de luz, água, folha de pagamento de funcionários e outros serviços;
- saldo inicial e saldo final: indicam quanto o condomínio tinha no começo do período e quanto restou no fim;
- fundo de reserva: deve aparecer separado, para mostrar o valor guardado para emergências;
- extratos bancários: ajudam a comprovar os lançamentos e dão mais transparência.
Um modelo organizado e padronizado facilita a prestação de contas e garante um demonstrativo financeiro confiável para todos os moradores.
Lembre-se de que é preciso anexar todos os documentos necessários para comprovar os gastos.
Entre eles, é possível citar os recibos dos gastos, como contas de luz e água, recibos de obras, contratos de seguro, relatórios de inadimplência, gastos com folha de pagamento, obras e reformas, além de quaisquer imprevistos financeiros ocorridos.
Tipos de modelo de balancete: analítico ou sintético?
Existem dois modelos para montar um balancete condominial: analítico e sintético. A escolha vai depender do nível de detalhe que o condomínio precisa.
Balancete analítico
Mostra todas as movimentações de forma detalhada. Cada receita e cada despesa aparece discriminada, como em uma planilha de balancete completa.
Esse modelo é ideal para síndicos e conselhos que querem acompanhar de perto o controle de despesas e ter um relatório contábil mais aprofundado.
Modelo de balancete analítico:,

Balancete sintético
É mais resumido e visual. Em vez de listar cada gasto, apresenta apenas os totais de receitas e despesas do período.
Funciona bem quando a ideia é facilitar a leitura para os moradores, sem muitos detalhes técnicos.
Modelo de balancete sintético:

Como montar e preencher o balancete condominial
Para montar um balancete, é preciso reunir receitas e despesas, lançar no modelo escolhido, calcular saldos, revisar e compartilhar com os condôminos.
Para que considerem um balancete ideal, qualquer pessoa deve encontrar facilmente a informação que procura, e, para isso, dois pontos precisam estar presentes: o primeiro é a organização.
Com os comprovantes, notas fiscais e extratos bem organizados, fica mais rápido fazer uma eventual conferência.
A segunda característica é a simplicidade. Um balancete ideal tem apenas as informações realmente necessárias. É a velha máxima de que menos acaba sendo mais.
Veja abaixo um passo a passo:
- Coleta de dados financeiros
Junte valores de taxas condominiais, aluguéis de áreas comuns, manutenção, limpeza, água, luz e salários de funcionários.
- Escolher ou criar o modelo do balancete
Você pode usar um modelo pronto ou montar uma planilha própria.
- Lançar todas as receitas e despesas
Registre cada valor corretamente, separando por categoria e data.
- Calcular saldos
Some as entradas e subtraia as saídas para obter o saldo mensal e o saldo acumulado do ano.
- Revisar e conferir dados
Verifique se todos os lançamentos batem com notas fiscais, recibos e extratos bancários, garantindo que não haja erros.
- Escolher o tipo de balancete
Decida pelo modelo analítico, com detalhes de cada conta, ou o sintético, mais resumido e fácil de entender.
- Apresentar aos condôminos
Compartilhe o balancete na assembleia, envie por e-mail ou disponibilize em portais e aplicativos do condomínio.
- Arquivar e manter o histórico
Guarde todas as planilhas e documentos para consulta futura, comparação de meses e prestação de contas.
Um bom balancete é aquele com facilidade de acesso às informações. Documentos confusos só servem para embaralhar ainda mais o processo de identificação de dados.
Quem é o responsável por produzir o balancete de condomínio?
De acordo com o Código Civil, cabe ao síndico apresentar o balancete. Ele não é obrigado diretamente a fazer o balancete, apenas prestar as contas anualmente.
Mesmo que a convenção do condomínio traga regras próprias, o que está previsto na lei (Código Civil) vale mais e deve ser seguido acima dela.
A exceção fica por conta de condomínios que são geridos por uma administradora.
Nesses casos, os integrantes diretos do condomínio (como síndicos e condôminos) podem fazer o acompanhamento regular da evolução das contas e, dessa forma, zelar pelas finanças condominiais.
Além disso, existem alguns pontos importantes:
- caso exista um conselho fiscal, ele também deve ser incluído no processo de acompanhamento de destinação dos recursos;
- uma boa prática para tornar a gestão mais transparente é manter uma apresentação mensal de todos os balancetes produzidos mês a mês;
- isso pode ser feito na assembleia ordinária de condomínio e os dados podem ser mostrados a todos os condôminos;
- tudo deve ser devidamente registrado na ata de assembleia.
Qual a melhor forma de apresentar o balancete aos condôminos
Normalmente, o condomínio divulga o balancete nas assembleias. No entanto, o síndico também pode apresentá-lo fora dessa data, especialmente por meios digitais como app de comunicação, e-mail ou até mesmo em um site, caso exista.
É possível ganhar muito tempo e alcance entre os condôminos usando o meio digital, visto que é comum um alto índice de ausência nas reuniões presenciais.
Algumas boas práticas são:
- envio mensal por e-mail ou app: permite que todos acompanhem as finanças do condomínio com frequência.
- uso de gráficos e tabelas: facilita a visualização das receitas, despesas e saldo, tornando o balancete mais compreensível.
- digitalização de recibos e contratos: dica para organizar a documentação para que ela fique disponível a todos, além de aumentar sua durabilidade visto que alguns recibos são fotossensíveis e ficam inutilizados com o tempo.
- apresentação em assembleias: mesmo com recursos digitais, mostrar o balancete pessoalmente ajuda a esclarecer dúvidas e reforça a transparência financeira.
Além disso, reserve um período antes da reunião para se organizar e encontrar a melhor forma de apresentar todos os dados necessários.
Veja também se há necessidade de entregar um material de apoio aos moradores, a fim de auxiliar no entendimento de todos.
Em momentos de prestação de contas, todos devem entender o assunto da melhor forma possível.
A forma de apresentar o documento nas reuniões é muito importante, pois, assim, todos os moradores conhecem a atual situação financeira e utilizam essas informações para auxiliar nas futuras tomadas de decisão.
Automatize o modelo de balancete com o apoio da Group Software
Em condomínios com muitas unidades imobiliárias ou que tenham muitas despesas, a realização do balancete pode demandar um esforço maior, além de aumentar as chances de ocorrer algum erro.
Para auxiliar na tarefa, a utilização de um sistema para condomínios pode ser uma boa solução. Com ele, é possível:
- reduzir tarefas manuais e repetitivas;
- estar mais atualizado em relação à área financeira, com todos os gastos e receitas mais organizados;
- ter ajuda em outras tarefas, como no envio automatizado de boletos;
- ter integração com aplicativos para comunicação com condôminos, que reduzem em até 80% a demanda de atendimentos.
Para uma gestão transparente, o síndico precisa informar todos os detalhes possíveis aos demais moradores e um balancete de condomínio feito de uma maneira correta é essencial para alcançar esse objetivo.
Com as soluções da Group Software, o balancete do condomínio é gerado automaticamente, com dados atualizados em tempo real e integrados à contabilidade.
O sistema facilita o envio aos condôminos por e-mail ou app, melhora a transparência financeira e ainda permite acompanhar a inadimplência de forma simples e prática no dia a dia.
Modelo de balancete de condomínio: mais controle e eficiência na gestão
Ter um modelo de balancete de condomínio bem estruturado faz toda a diferença para manter a organização financeira e dar mais transparência na prestação de contas.
A padronização facilita o acompanhamento das receitas e despesas, enquanto a tecnologia ajuda a ganhar agilidade e reduzir erros.
Com o apoio do sistema da Group Software, síndicos e administradoras podem automatizar a geração de balancetes, acompanhar dados em tempo real e compartilhar as informações de forma prática com os condôminos.
Conheça o Group Condomínios e descubra como simplificar a gestão financeira do seu condomínio, na prática!
Perguntas frequentes sobre modelo de balancete de condomínio
Muitos síndicos e condôminos ainda têm dúvidas sobre como usar um modelo balancete de condomínio no dia a dia. Veja abaixo as mais comuns:
Depende da necessidade do condomínio. O analítico apresenta mais detalhes, enquanto o sintético mostra as informações de forma mais simples e visual.
Organize receitas, despesas, saldo inicial, saldo final e fundo de reserva em colunas bem estruturadas.
Sim. Você pode enviar o documento por e-mail, aplicativo ou exibi-lo em assembleias online e presenciais.






