A redução de custos da administradora de condomínios é um desafio, mas a gestão condominial deve ter o processo em perspectiva para manter sob controle o aumento das despesas, a inadimplência crescente e a cobrança por transparência.
Ou seja, os fundamentos básicos da sustentabilidade financeira dos condomínios, e sem comprometer a qualidade dos serviços. Algo que exige planejamento e inovação.
Portanto, mais do que cortar gastos de forma pontual, é necessário repensar processos, otimizar o uso dos recursos e adotar ferramentas que facilitem a rotina administrativa. E, nos próximos tópicos, vamos mostrar como isso é possível. Confira!
Por que a redução de custos da administradora de condomínios é urgente?
A redução de custos da administradora de condomínios demanda um planejamento estratégico porque existem elementos que influenciam esse trabalho, como a alta nos custos fixos, o aumento da inadimplência e as cobranças rigorosas por parte dos condôminos.
Inclusive, o número nacional de inadimplência condominial chegou a 17% no primeiro trimestre de 2025, um aumento se comparado ao mesmo intervalo do ano anterior.
Com isso, as administradoras precisam buscar eficiência operacional e sustentabilidade financeira sem comprometer a qualidade dos serviços prestados, um diferencial que constitui a sobrevivência e competitividade da empresa.
Afinal, custos equilibrados possibilitam oferecer taxas condominiais mais justas, preservar a saúde financeira do condomínio e aumentar a confiança dos moradores.
Entretanto, reduzir custos de forma aleatória pode ser um erro.
É muito importante que as decisões sejam baseadas em dados, planejamento e revisão constante de processos, para que ocorram cortes sustentáveis e compatíveis com a realidade de cada empreendimento. Isso inclui analisar:
- contas de consumo;
- despesas de manutenção;
- gastos administrativos e de pessoal.
Ou seja, identificar onde é possível otimizar sem perder a qualidade dos serviços. Dessa forma, a administradora mantém uma previsão orçamentária sólida e monitora de perto seus indicadores financeiros, o que permite mais preparo para enfrentar oscilações econômicas e períodos de instabilidade.
Benefícios da redução de custos nas administradoras de condomínio
Quando uma administradora de condomínios adota boas práticas de gestão e políticas de redução de custos, o principal benefício é o aumento da rentabilidade.
Com a diminuição das despesas operacionais, a margem de lucro se amplia, já que quanto menor o custo, maior o lucro.
Além disso, a empresa se torna mais competitiva no mercado, pois consegue produzir mais gastando menos.
Essa capacidade de otimizar recursos permite redirecionar verbas para ações como marketing condominial ou melhorias na infraestrutura. Com isso, o caixa da organização ganha fôlego, possibilitando novos investimentos em capacitação de pessoal, energia sustentável ou até aplicações financeiras que tragam retorno futuro.
Vamos entender, abaixo, os principais pontos.
Inovação tecnológica
Pode ser mais vantajoso adotar soluções de geração própria de energia do que depender exclusivamente da rede elétrica, já pensou nisso?
Da mesma forma, o uso de sistemas de gestão condominial e aplicativos para administradoras pode automatizar tarefas, reduzir retrabalhos e otimizar processos, aumentando a produtividade com menor gasto.
Terceirização
A terceirização de atividades secundárias, como limpeza, portaria e segurança, permite que a equipe da administradora foque no que realmente importa, a gestão condominial.
Além de liberar tempo e energia para tarefas estratégicas, a prática pode gerar economia, desde que seja avaliada com base no custo-benefício e nas demandas do condomínio.
Divisão dos custos estratégicos e não estratégicos
Um bom controle financeiro começa com a classificação correta das despesas do condomínio. É importante listar todos os gastos e identificar quais são indispensáveis e quais podem ser postergados ou ajustados.
Essa divisão traz uma visão mais completa sobre o orçamento e permite realizar cortes temporários em áreas que não comprometem o funcionamento da administradora.
Evitar desperdícios
Pequenos desperdícios diários podem representar grandes prejuízos no fim do mês. Por isso, campanhas internas de conscientização sobre o uso racional de recursos, como água, energia elétrica e materiais de escritório , podem ajudar.
Reduzir o consumo e promover a educação financeira interna são atitudes simples que fortalecem a saúde financeira do negócio.
Parcerias
A negociação frequente e transparente pode resultar em descontos, prazos estendidos e menores taxas de juros. O ideal é que essas parcerias sigam o princípio do ganha-ganha, beneficiando ambas as partes e contribuindo para a estabilidade financeira da administradora.
Eficiência energética
A energia elétrica é um dos custos fixos mais relevantes em condomínios. Por isso, investir no uso racional de energia pode gerar economias consistentes. Entre as medidas recomendadas estão:
- uso de lâmpadas de LED;
- automação da iluminação;
- instalação de sensores de presença em áreas comuns.
O que mais gera custos em administradoras de condomínios?
Os principais custos das administradoras de condomínios estão concentrados em folha de pagamento, consumo de água e energia, serviços terceirizados e inadimplência. Além disso, desperdícios e falhas no planejamento financeiro também impactam o orçamento.
Para equilibrar as finanças e aumentar a rentabilidade, é preciso entender os maiores centros de custo, geralmente ligados a despesas fixas e operacionais. Veja em detalhes:
- folha de pagamento: representa uma das maiores parcelas do custo fixo. Inclui salários, encargos trabalhistas e benefícios dos colaboradores, além de possíveis horas extras.
- consumo de água e energia: despesas recorrentes que podem crescer rapidamente sem um controle rigoroso. Pequenas mudanças, como automatizar a iluminação ou revisar o sistema hidráulico, já geram uma boa economia.
- contratação de terceiros: serviços terceirizados, como portaria, limpeza e manutenção, trazem praticidade, mas exigem avaliação de custo benefício e revisão periódica dos contratos.
- inadimplência: quando a taxa de inadimplência cresce, o caixa da administradora é comprometido, prejudicando o fluxo financeiro e dificultando o pagamento de despesas fixas
- desperdícios: consumo excessivo de papel, energia e outros materiais pode parecer irrelevante, mas representa perdas acumuladas ao longo do tempo.
- ausência de previsão financeira: a falta de previsão orçamentária impede decisões e pode levar a gastos desnecessários, principalmente em períodos de imprevistos.
Estratégias para reduzir custos na administradora de condomínios
Existem diversas formas de otimizar as despesas operacionais e garantir maior eficiência na gestão condominial. Entre as principais estratégias que vamos discutir em seguida, destacamos:
- revisão constante do planejamento financeiro e orçamentário;
- controle da inadimplência com apoio de sistemas automatizados;
- digitalização de processos internos e redução do retrabalho;
- uso racional de recursos como energia, água e materiais;
- automatização financeira de contas, cobranças e relatórios;
- treinamento e capacitação da equipe para uma gestão mais produtiva;
- implementação de um sistema de gestão para administradoras, integrando todas as áreas da operação.
Revisão do planejamento orçamentário
Revisar o planejamento orçamentário ajuda a reduzir custos, mas, para isso, é necessário mapear despesas fixas e variáveis, classificar prioridades e analisar o histórico financeiro para identificar desperdícios e otimizar recursos.
Por exemplo, você pode ajustar a programação dos elevadores e instalar sensores de presença para reduzir o consumo de energia sem impactar o conforto dos condôminos.
Ou, ainda, a adoção de sistemas de gestão condominial potencializam esse processo, oferecendo relatórios e alertas em tempo real para controlar gastos e tomar decisões com mais segurança.
Controle da inadimplência com sistema de gestão
Manter a inadimplência sob controle é, como você deve saber, um ponto determinante para a saúde financeira do condomínio. E os sistemas de gestão permitem trabalhar em prol disso com:
- emissão de cobranças automáticas;
- alertas de atraso;
- acompanhamento do histórico de pagamentos, o que reduz a necessidade de intervenção manual.
Leia também: Como automatizar o controle de inadimplentes na administradora
Revisão e digitalização de processos internos
Digitalizar processos internos elimina retrabalho e torna a gestão mais organizada.
E como fazer isso? Documentos, contratos e solicitações podem ser centralizados em sistemas online, o que permite acesso rápido, auditoria simples e redução de custos com papel, impressão e armazenamento físico.
Otimização do uso de recursos (energia, água e materiais)
O consumo de energia elétrica é um dos maiores custos de um condomínio e exige atenção constante. Investir em lâmpadas LED, em uma portaria remota, em sensores de presença e sistemas de automação ajuda a reduzir custos. Também é possível economizar ajustando o funcionamento dos elevadores para horários e usos mais adequados, evitando desperdícios.
Para longos prazos, a adoção de energia solar por meio de assinaturas especializadas, como a Group Energia, alia economia e sustentabilidade.
Além disso, vale a pena fortalecer o controle do consumo de água. Para isso, implante hidrômetros individuais, inspecione rotineiramente vazamentos e invista em sistemas de reuso ou captação de água da chuva para reduzir o desperdício e tornar o rateio mais justo entre os condôminos.
E priorize a manutenção preventiva para obter um funcionamento seguro de equipamentos como bombas d’água e elevadores.
Automatização financeira (contas a pagar, cobranças e relatórios)
Automatizar processos financeiros reduz erros, retrabalho e tempo improdutivo da equipe. Aqui, mais uma vez, os sistemas de gestão podem ajudar porque permitem programar contas a pagar, emitir cobranças automaticamente e gerar relatórios sobre o fluxo de caixa.
Isso facilita a tomada de decisão e garante controle sobre os gastos do condomínio.
Treinamento e capacitação da equipe
Investir na capacitação da equipe ajuda a otimizar processos e reduzir custos operacionais. Afinal, funcionários bem treinados conseguem executar tarefas com mais autonomia, evitam erros que geram desperdício e aplicam boas práticas de consumo de recursos, contribuindo para a sustentabilidade financeira do condomínio.
Uso de sistema de gestão para administradora
Um software de gestão condominial pode inicialmente parecer um custo adicional, mas é um investimento que gera economia e praticidade.
Criar políticas consistentes de redução de erros e executar processos em lote, como cobranças, geração de relatórios e controle de inadimplência, diminui retrabalho e libera a equipe para atividades estratégicas.
Além disso, o sistema centraliza informações, automatiza tarefas e oferece indicadores de desempenho, ajudando a identificar desperdícios e otimizar recursos.
Veja aqui como a Group Software ajuda a reduzir custos da sua administradora!
Como a tecnologia ajuda a cortar custos sem perder qualidade?
Reduzir custos não significa comprometer a qualidade dos serviços prestados. Na administração condominial, a tecnologia permite otimizar processos, reduzir retrabalho e tornar a gestão mais ágil.
ERPs e apps condominiais, por exemplo, automatizam tarefas repetitivas, permitindo que a equipe dedique mais tempo a atividades de maior impacto. Além disso, a medição automatizada de consumo de energia e água, a assinatura digital de documentos e o gerenciamento eletrônico de atendimento ajudam a reduzir horas operacionais e erros.
Com dashboards gerenciais, é possível acompanhar a inadimplência, contas a pagar e receber, além de identificar desvios orçamentários em tempo real.
Leia também: Como fazer um acordo de pagamento eficiente?
Redução de custos da administradora de condomínios: como a Group Software contribui?
A Group Software oferece soluções que tornam a gestão condominial mais prática, automatizada e confiável. São quase 30 anos de experiência e o atendimento a mais de 1.500 administradoras e 100.000 condomínios, unindo tecnologia e Inteligência Artificial para aumentar produtividade. Entre os recursos oferecidos, estão:
- contas a pagar automatizadas: busca automática de notas fiscais e boletos, reduzindo retrabalho e erros.
- assinaturas digitais inteligentes: com rastreamento de recusas e validade jurídica.
- atendimento automatizado: respostas rápidas 24/7, diminuindo chamados e agilizando suporte.
- assembleias digitais: registro de votações, atas e gravações com segurança jurídica.
- dashboards gerenciais: acompanhamento de inadimplência, contas a pagar e receber, com comparativos entre valores previstos e realizados.
- app personalizado (Group COM): comunicação integrada, portaria digital, reservas e gestão de encomendas totalmente digitais.
Além disso, soluções como Condomínio Garantido, seguro condominial e energia solar por assinatura ajudam a reduzir custos de operação e criar oportunidades de receita para a administradora.
Veja também:
Tecnologia e estratégia na redução de custos da administradora de condomínios
Reduzir custos não significa apenas gastar menos, mas investir melhor.
E quando a administradora adota soluções tecnológicas adequadas, o corte de despesas acontece de forma estratégica, com menos retrabalho, mais controle e decisões baseadas em dados.
Ferramentas como softwares de gestão condominial, automação financeira e atendimento digital permitem que as equipes dediquem tempo ao que realmente importa, o relacionamento com síndicos e condôminos.
E se o objetivo é alcançar esse equilíbrio, as soluções da Group Software são o caminho certo para automatizar rotinas e impulsionar resultados.
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Perguntas frequentes sobre redução de custos da administradora de condomínios
Tire suas dúvidas sobre as melhores práticas em redução de custos para a administradora.
Digitalizando rotinas, automatizando tarefas repetitivas e treinando melhor a equipe para atuar com foco em eficiência.
Sim. Sistemas integrados reduzem retrabalho, evitam erros operacionais e ajudam a tomar decisões baseadas em dados.
Tempo improdutivo da equipe, tarifas bancárias, consumo de materiais, retrabalho com cobranças e comunicação descentralizada.